terça-feira, 4 de dezembro de 2007

Não compre estes conversores

Abaixo nossos 'inimigos' de campanha. Não possuem o Ginga, são caros e não atendem às expectativas:






Uma imagem por 1000 palavras



Obs: o site tangolomango pertence a um dos desenvolvedores do Ginga e tem feito grandes ações para capacitar jovens na tecnologia.

Alencar pede boicote ao conversor

Alencar pede boicote ao conversor

Vice-presidente da República quer forçar a queda do preço do aparelho. O mais barato custa R$ 500

Boicotar os aparelhos conversores de imagem para TV digital como forma de forçar a queda do preço. Essa é a recomendação do vice-presidente da República, José Alencar, um dia depois da cerimônia de lançamento oficial das transmissões de imagem digital no Brasil. Alencar declarou ontem que o consumidor não deve comprar o aparelho até que “o preço caia para o seu lugar”.

A TV digital foi lançada anteontem pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em São Paulo, mas o aparelho conversor chega ao mercado com um preço bem acima do que o governo esperava e anunciava - de aproximadamente R$ 500 a R$ 1 mil. O chamado “set top box” é um receptor que converte o sinal digital para o televisor analógico convencional.

O ministro das Comunicações, Hélio Costa, já havia solicitado que a população não comprasse imediatamente os aparelhos. Nesta segunda, Alencar engrossou o coro. “Numa situação dessas, você tem realmente que condenar as pessoas que aproveitam a possibilidade para cobrar um preço acima do valor. Isso não pode.”

No ano passado, Costa, reiteradamente, anunciou que o equipamento custaria R$ 100 para o consumidor. Em agosto, disse que o governo estava incentivando a criação de um consórcio formado por empresários indianos e brasileiros para a oferta do aparelho a um custo final de cerca de R$ 180.

Sem milagres

No lançamento da nova tecnologia, Lula prometeu liberar R$ 1 bilhão via Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para a rede varejista com o objetivo de baratear o conversor. Já Hélio Costa aumentou as críticas à indústria porque o conversor estava custando mais de R$ 200. O mais barato, da Positivo Informática, sai por R$ 500, sem saída digital.

“Não existe milagre”, afirmou Ivair Rodrigues, diretor de Estudos de Mercado da consultoria IT Data. “Mesmo se o governo zerasse todos os impostos seria difícil chegar a R$ 200.” Ele estima que, até o fim do ano que vem, o preço do conversor com saída digital pode ficar entre R$ 400 e R$ 500. A IT Data projeta a venda de 500 mil modelos em 2008. “Ainda será um produto de elite.”

Vendas mornas

Com dúvidas e ainda poucas alternativas de produtos, os consumidores começam a levar para a casa a TV digital. “As vendas estão dentro do esperado”, afirmou Benjamin Dubost, diretor comercial da Fnac Brasil. “Poucos clientes têm comprado pela internet. Eles preferem vir à loja para tirar as dúvidas.”

A TV digital promete grandes novidades, como alta definição (imagem com qualidade seis vezes maior), interatividade (serviços parecidos com os da internet) e mobilidade (recepção no celular). A aposentada Edivalda de Oliveira está tá entusiasmada com seu conversor de TV digital, que já pensava em adquirir há um mês. “Moro perto da Avenida Paulista. A imagem é péssima, porque a TV pega interferência de todas as antenas ao redor.”
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NOSSO COMENTÁRIO

Na realidade você deve boicotar os novos conversores por um motivo muito simples: ELES NÃO CONTÉM GINGA. O governo deve obrigar a todos os conversores terem um selo do tipo CONTÉM GINGA assim não seremos enganados!

segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

+1 Protocolo de reclamação

Protocolo da Manifestação

Prezado(a) J. Carlos,
Agradecemos o seu contato e informamos que sua manifestação foi protocolada sob nº 71932 em 03/12/2007.

Sua manifestação será analisada e seu trâmite (ou andamento) poderá ser acompanhado pela internet no link abaixo:
http://www.ouvidoria.sp.gov.br/Acompanhamento.aspx

Atenciosamente,

Ouvidoria Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor - Procon
Fone: (11) 3826-1457

Faltam conversores na estréia da TV digital

SÃO PAULO - A transmissão digital começa hoje na grande São Paulo, mas o comércio não está bem preparado para atender aos consumidores que querem contar com a tecnologia já na primeira exibição. O televisor com o conversor embutido está em falta.


Foi encontrado à venda pela reportagem, mas o consumidor precisa esperar até 20 dias a entrega do produto ou se contentar em levar para casa o item do mostruário (Samsung, 52 polegadas, por R$14.999 à vista). A Casas Bahia tem dois modelos de televisores digitais em exposição – LG e Samsung – na Super Casas Bahia, megaloja de Natal da rede, mas diz que os aparelhos “só estarão à venda quando os fabricantes disponibilizarem” os produtos. Os conversores – que permitem que as TVs já disponíveis no mercado recebam o sinal digital - começaram a ser vendidos apenas poucos dias antes do início da transmissão. Em alguns lugares, como no Ponto Frio, a venda só começa amanhã. Ontem, Extra e Wal-Mart iniciaram as vendas de conversores, mas sem previsão da chegada das TVs com o equipamento. O Carrefour passaria a vendê-los hoje, e as Lojas Americanas, no dia 12. (Folhapress)


***


Consumidor gastará no mínimo R$500


SÃO PAULO - Não é só a área geográfica que vai limitar o número de pessoas com acesso à TV digital aberta. Com a transmissão do sinal restrito à grande São Paulo, por enquanto, e com previsão de cobrir todo o Brasil apenas em 2013, o sucesso da novidade vai depender do investimento dos consumidores em novos aparelhos (pelo menos R$500), que podem não funcionar nas chamadas áreas de sombra. Diferentemente do sinal analógico, em que a recepção é possível mesmo com chuviscos e fantasmas, o digital pega ou não pega, sem meios-termos.


O representante de um dos fabricantes consultados pela reportagem, que preferiu não se identificar, disse que não há vantagens em comprar logo uma TV com conversor embutido porque, quando a interatividade plena (envio de dados para a emissora) for possível, o televisor terá que ser novamente trocado para usufruir dessa interação, assim como os conversores, mas, pelo menos com esses, o “prejuízo” será menor.


Por todas essas limitações, os órgãos de defesa do consumidor aconselham os telespectadores a esperar um pouco mais para entrar no “mundo digital”. Para Luiz Fernando Moncau, advogado do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), “o melhor é esperar”. Conforme orientação no site da entidade, “a ordem é não se afobar e não comprar aparelhos que prometem muito e, no fundo, pouco fazem”. A Fundação Procon-SP, ligada à Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania do estado, vai monitorar as vendas de conversores e televisores com o aparelho já embutido e fazer fiscalizações em breve para avaliar as informações que constam no manual de instruções, nas embalagens dos produtos e como os clientes estão sendo atendidos pelos vendedores das lojas. Carlos Coscarelli, assessor-chefe da entidade, argumenta que é o consumidor quem deve decidir se a compra vale a pena, mas ele tem de estar bem informado para fazer essa escolha conscientemente. (Folhapress)
Fonte: http://www.correiodabahia.com.br/economia/noticia.asp?codigo=142663

sexta-feira, 30 de novembro de 2007

Resposta da Ouvidoria

Enviei uma reclamação para a ouvidoria de comunicação de São Paulo. Abaixo a resposta:

Prezado José Carlos : Agradecemos por entrar em contato conosco. Esta Ouvidoria atua como um canal permanente de comunicação, visando à proteção e defesa do usuário dos serviços publicos, garantindo-lhe o direito à informação e à qualidade dos serviços prestados. E, no que se refere ao assunto de sua mensagem, sugerimos encaminhar à Ouvidoria do Ministério das Comunicações, pois a matéria em questão foge da competência desta Secretaria.
Continuamos a sua disposição pra eventuais necessidades na área da Comunicação do Estado de São Paulo

Clique aqui para avaliar a atuação da Ouvidoria.


Cordialmente,

Ouvidoria Secretaria de Comunicação - Sede
(11) 2193-8470

quinta-feira, 29 de novembro de 2007

Ministro Hélio Costa na onda do 'Sem Ginga Não!'

Valor Econômico - Nacional - NA
Hélio Costa sugere que consumidores boicotem conversores do novo sistema
2007-11-29
Page.B2:Empresas


Hélio Costa sugere que consumidores boicotem conversores do novo sistema

Às vésperas da estréia da TV digital, o ministro das Comunicações, Hélio Costa, fez duras críticas à indústria de eletrônicos e disse que o governo prepara medidas de desoneração tributária para baratear o preço dos conversores (set-top boxes). Segundo ele, podem ser estendidos aos conversores estímulos fiscais dados para equipamentos de informática do programa "Computador para Todos" - isenção total de IPI, PIS/Cofins e imposto de importação, além de uma negociação com os Estados para redução do ICMS.

"Se aplicarmos ao terminal de acesso os mesmos benefícios dados ao computador popular, podemos ter a caixinha conversora próxima a R$ 200", afirmou ontem o ministro. Costa manifestou, inclusive, de que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva dê sinais dos incentivos fiscais durante o discurso que vai inaugurar as transmissões digitais, no domingo, em São Paulo. A obtenção dos benefícios foi uma das principais reivindicações da Associação Brasileira de Rádio e Televisão (Abert) em jantar, na terça-feira, com a participação do próprio Lula.

A artilharia de Costa se voltou especialmente aos fabricantes dos conversores. Ele acusou a indústria de estar colocando à venda conversores que "devem estar falando com Marte, com extra-terrestres, ou tem peças de ouro e platina". O ministro se referia a preços acima de R$ 1 mil para os equipamentos que convertem os sinais digitais para os aparelhos de TV analógicos. Com esses preços, Costa sugeriu até mesmo um boicote inicial por parte dos consumidores. "Por mais que eu queira ver a TV digital no dia 2, eu diria que os trabalhadores, as pessoas de classe média que esperem um pouco."

De início, o ministro relutou em dar um prazo para o barateamento dos equipamentos. Pressionado, no entanto, afirmou que o ministério "observará detalhamente" como reagem a indústria e o varejo em São Paulo "nos próximos seis meses". Ele espera que, ao fim desse período, os conversores já sejam vendidos "a menos de R$ 300". Nesse intervalo, a TV digital também deve chegar a cidades como Rio de Janeiro, Brasília e Belo Horizonte. Costa não descartou até mesmo a importação dos conversores. "Se não encontrarmos nenhuma outra alternativa, teremos que partir para essa solução."

Costa atribuiu os preços elevados à falta de escala industrial, mas também ao desinteresse dos fabricantes e do varejo no barateamento dos aparelhos, que resistem a baixar sua margem de lucro. Ele acrescentou que o BNDES poderá financiar, por meio de linhas de bancos estatais e comerciais, a aquisição dos conversores pela população de baixa renda, com parcelas mensais entre R$ 7 e R$ 10. Mas ressaltou que o financiamento será restrito às redes varejistas que se comprometerem com um preço máximo de venda.

Entusiasmado com o nascimento da TV digital no país, Costa ressaltou o impacto da chegada da nova tecnologia. Em São Paulo, conforme informou, 85% dos aparelhos de televisão da cidade recebem imagens distorcidas ou deficientes - o que acaba com a digitalização, com a qual se recebe o sinal com perfeição ou não se vê nada. O ministro também pediu paciência para a introdução de novidades como a portabilidade (recepção da TV digital no celular) e, principalmente, a interatividade. "Em nenhum lugar do mundo, nem na Europa, nem nos Estados Unidos a interatividade começou no mesmo dia", afirmou, lembrando que isso acontecerá pouco a pouco, inclusive com a difusão da banda larga sem fio, a rede WiMax. "Essas coisas vão chegar, mas não no mesmo dia."



Só lembrando uma coisa: Se você comprar um conversor agora não reclame depois. O governo não irá te ressarcir!